quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Nobreza de Espírito (2011/2012)







A partir de um original de Rob Riemen, “Nobreza de Espírito”, a peça tenta levar-nos para o “mundo do Eu”. O texto original surge das raízes da filosofia: Goethe, Espinosa, Nietzsche, entre outros, que constituem as referências centrais. De uma forma indirecta, e por isso, necessariamente estética, a peça transformou o texto original numa tentativa de abordar a relação do “Eu” com a nossa acção para a Sociedade. A peça pretende fazer-nos acreditar no “nosso Eu”. Mas para acreditar, para viver mesmo, talvez tenhamos de “morrer”, como escreve Giorgio Bassani em “O Jardim dos Finzi-Contini” - “Se queres entender, entender realmente, como as coisas são neste mundo, tens de morrer pelo menos uma vez. E como essa é a lei, é melhor que morras enquanto és novo, enquanto ainda tens tempo para recuperares e começar de novo.” Depois de “morrermos”, passamos a ter novas orientações e somos levados a um fresh thinking sem moralismo. Esta peça é uma tentativa de despertar consciências e mobilizar os espectadores para a acção, para a diferença, para o activismo; mas com estética, fiéis à nossa essência, conscientes da nossa realidade e movidos por causas verdadeiramente nossas.

ficha técnica

A partir de “Nobreza de Espírito,” Rob Riemen | Proposta: Jorge Salvador | Saleph | Fragmentos de Textos: Fernando Pessoa | Textos Originais: Sofia Amaro e Jorge Salvador | Direção Artística: Júlio Mesquita |Ator: Júlio Mesquita | D. Gráfico: Miguel Carvalho | Registo de Imagens: Jorge Pedro | Vídeo: Luís Fernandes | Música Original: Christophe Dupont | Produção Executiva: João Fernandes| Assistente de Produção: Ana Tadeu e Renata Amaro| uma produção Vigilâmbulo Caolho/ 2012

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